quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Batuque na cozinha, sinhá num qué...


Não Consegui ficar no meu canto e deixar as coisas como estão. Cada vez que passo em frente ao grande cartaz fico indignado, inconformado, sinto os pelos do braço eriçarem de raive (ou réiva como diz o caboclo).Temos mais de 220.000 habitantes, temos aeroporto, temos orçamento maior que outras cidades, comércio e indústria pujantes, agenda de eventos e turismo de negócios muito ativa, mas a Gol parou em Bauru (e vem botar um cartaz no meu quintal).
Pura provocação, só pode ser.
Não sei quem é que mexe os pausinhos “lá em cima” para que tenhamos que passar por este dissabor comercial. Definitivamente, Marília incomoda há muitos, só pode ser isso.
Deixo aqui os meus protestos, quero passagem igual a de Bauru, em Marília, quero que nossos vereadores opinem sobre o assunto, quero comitiva no gabinete da Diretoria da Gol, quero saber porque lá e, não aqui.
Há tempos, quando nos sentimos esquecidos pelo governo, juntamos grupo de empresários que na época se reuniam sob a bandeira do GEAD – Grupo de Apoio ao Desenvolvimento de Marília e fomos ao Gabinete do Governador do Estado pedir a duplicação da Marília – Bauru. A pedido dos colegas, elaborei o selo da campanha da duplicação e distribuímos por toda Marília.
Depois, combinamos e fechamos a estrada Marília-Bauru por 40 minutos, com caminhões que portavam faixas fazendo o pedido ao governador da época, com cobertura da grande imprensa e, claro, com um grande congestionamento que incomodou há muitos. Tudo na ordem e pela ordem, deu resultado.
Os selos eram exibidos nos pára-choques e nos vidros traseiros dos veículos que circulavam pelo Brasil todo. Demorou, mas a duplicação da rodovia está quase no fim e, segundo o vice-governador, acaba em abril.
Vamos nos mexer gente de Marília, se ficamos quietos, outros vão passando e recuperar o tempo perdido custa.
A Fotoquefala põe a boca no trombone e canta Martinho da Vila para protestar.

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