domingo, 20 de junho de 2010

Do verde e amarelo para o vermelho


Foi na quinta-feira, 17 de junho.
No caminhão de mudança as antigas placas nas cores verde e amarelo, amontoadas umas sobre as outras, aguardando destino final. No alto do mastro entrou o vermelho, com a logomarca em destaque na cor branca.
Parei por alguns instantes para observar a cena e tentar descobrir o verdadeiro sentido da composição que desfilava aos olhos de transeuntes incautos, gente, assim como eu, que talvez ainda não tenha atentado para o verdadeiro significado da dança das cores.
Na porta principal da entrada de clientes um pintor cobria célere as mesmas cores verdes dos campos e das matas e o amarelo do ouro do passado (foi assim que aprendi com minha professora primária, Da. Vitória, saudades) pelo vermelho e o branco.
O mastro lá, alto, impávido e solenemente instalado. Este território tem dono, agora é meu, parecia dizer aos que passavam incautos aos seus pés.

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